Portugal contribuiu ativamente para esta tomada de posição, a qual está perfeitamente em linha com as tomadas de posição que o Governo Português tem tido nestes últimos dias sobre a situação na Venezuela.
O Governo Português congratula-se igualmente com o facto de a União Europeia ter assumido uma posição solidária nesta sensível matéria, contribuindo deste modo para a muito desejável solução pacífica, inclusiva e democrática que permita ultrapassar o impasse politico e a forte crise social em que a Venezuela hoje se encontra.
O Governo Português, em linha com a posição da União Europeia, apela à realização na Venezuela de eleições presidenciais livres, transparentes e credíveis, de acordo com as práticas democráticas internacionalmente aceites e no respeito da Constituição da Venezuela.
Caso a convocação das eleições nos termos referidos não seja anunciada nos próximos dias, e o mais tardar daqui a oito dias, o Governo Português tenciona reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela, nos termos previstos pela Constituição da Venezuela, com a incumbência de convocar as eleições.
O Governo Português está fortemente solidário com o povo venezuelano e com a Comunidade Portuguesa e Luso-descendente na Venezuela nestas horas difíceis e continuará a acompanhar a situação com grande cuidado e atenção.