No âmbito da "Operação Tejo 2018" (Despacho n.º 2260-A/2018, publicado no Diário da República, n.º 46/2018, 2.º Suplemento, 2.ª série, de 6 de março de 2018), foi identificada, após inspeção subaquática, a deposição de uma quantidade de cerca de 30 mil metros cúbicos de lamas no fundo do rio Tejo.
A remoção das lamas é essencial à promoção da recuperação da qualidade da água da albufeira do Fratel. Por isso, o Ministério do Ambiente determinou a realização de todos os procedimentos necessários para a limpeza dos fundos do rio Tejo, na zona envolvente ao emissário submarino de Vila Velha de Ródão e no Cais do Conhal.
As análises realizadas a essas lamas não detetaram a presença de substâncias perigosas, ou seja, de metais pesados, pesticidas ou outros. Assim sendo, o material a extrair do rio Tejo, nestes locais, é considerado não perigoso, não representando, assim, qualquer perigo o seu acondicionamento temporário para posterior envio para destino final.