A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte da atriz Manuela Cassola.
O seu percurso, iniciado com a companhia Rey Colaço Robles Monteiro em 1961 no Teatro Nacional Dona Maria II, fica marcado por uma ampla passagem pelo teatro Estúdio de Lisboa entre 1965 e 1976.
Manuela Cassola viveu também a aventura do teatro independente do pós 25 de Abril de 1974, nomeadamente colaborando com o Grupo de Teatro de Campolide, depois Companhia de Teatro de Almada, com a qual participou em vários espectáculos, e com a Companhia Teatral do Chiado
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Manuela Cassola integra a longa lista de atores e atrizes cujo rosto familiar atravessou gerações, que viram nela uma presença regular tanto no teatro como na televisão, onde participou em telenovelas e em séries.
A atriz era não apenas um dos rostos mais regulares da televisão portuguesa, mas também presença no cinema, em filmes como O processo do rei, de João Mário Grilo, ou Repórter X, de José Nascimento.
Manuela Cassola teve um percurso longo e diverso, que nos deixa na memória uma atriz comprometida com o seu trabalho e reconhecida pelos seus colegas de profissão como uma presença afetivamente sólida.
À Família e Amigos enviam-se sentidas condolências.