«Várias organizações internacionais se baseiam em afinidades forjadas pela história e consolidadas, entre outros, pelo poderosíssimo fator da identidade linguística. É o caso da Organização da Francofonia, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ou mesmo, em certa medida, da Commonwealth.
Mas a Conferência Ibero-Americana (CIB) e os seus organismos setoriais constituem, do meu conhecimento, a única entidade internacional de base linguística que se funda, não numa, mas em duas línguas: o espanhol e o português. E esta característica distintiva resulta do facto de, na sua génese, em 1991, ter estado a vontade de articular o conjunto da América Latina e o conjunto da Península Ibérica – isto é, de não reduzir a organização ao diálogo entre Espanha e os países saídos dos seus domínios coloniais.»
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