«Livres para lerem e estudarem os dramas elisabetanos com mais de 400 anos que não eram considerados perigoso pelas autoridades penitenciárias, os prisioneiros de Ilha Robben converteram William Shakespeare num manual de análise e discussão.
Permito-me, por essa razão, começar por citar Shakespeare:
«Os cobardes morrem várias muitas vezes antes de morrerem. O homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.»
Hoje celebramos o nascimento – ocorrido há 101 anos, na pequena vila de Mvezo, África do Sul - de um homem, que não é um qualquer homem, mas sim a de um homem corajoso que não irá provar, nem por uma vez, a morte.
O legado de Nelson Rolihlanla Mandela permanecerá vivo – como hoje o comprovamos aqui - independentemente do seu desaparecimento físico.
Homenageamos o homem que se recusou a comprometer a sua posição política em troca da sua liberdade».
Leia a intervenção na íntegra