Não há preço para a conquista de Abril e mais do que perguntar quanto vale, importa questionar o que estaríamos dispostos a fazer por ela.
Mas… se não podemos colocar um preço na liberdade, e se não a vendemos a qualquer preço, não deixa de ser paradoxal a situação em que nos encontramos, esta de apresentar uma moeda que, mesmo sem valor comercial, guarda em si o espírito das conquistas de Abril – e que incluem, por exemplo, aquelas onde o dinheiro era base.
Lembro a criação, um mês depois da revolução, do salário mínimo nacional, equivalente aos atuais 16,46€, apenas três vezes o valor da moeda que apresentada.
Hoje também celebramos com a inauguração de duas exposições. Uma mostra-nos como as palavras podem ser ação - com a exposição dos emissores-recetores utilizados em 1974; outra sublinha a liberdade para pensar, para imaginar, como fizeram os alunos do Curso de Design do Produto do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, com o projeto «25-04-74, um Design para a Liberdade».
Consulte a intervenção na íntegra em anexo.