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2016-07-18 às 14h02

Alargamento do sistema RAPID no aeroporto de Lisboa «não implica perda de segurança»

O Secretário de Estado da Administração Interna afirmou que o alargamento do sistema RAPID de controlo de passageiros a mais nove nacionalidades no aeroporto de Lisboa «não implica perda de segurança» e torna mais rápida a passagem pela fronteira.

«O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controla da mesma forma, com a mesma rigidez e com a mesma segurança os nossos aeroportos. Que fique bem claro: modernizamos, simplificamos e mantemos os níveis de segurança», afirmou Jorge Gomes no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, na cerimónia que assinalou o alargamento.

O Sistema de Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente (RAPID) passa a poder ser utilizado pelos cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Venezuela, Japão, Coreia do Sul, Singapura e Nova Zelândia.

Até aqui, passavam pelo sistema RAPID os cidadãos portugueses e da União Europeia. Para Jorge Gomes, esta é «uma forma simplificada de os passageiros embarcarem» nas partidas internacionais.

O Secretário de Estado afirmou o objetivo de alargar o sistema RAPID a estas nove nacionalidades também nos aeroportos do Porto e de Faro, bem como aos cais de embarque de passageiros de cruzeiro.

O sistema RAPID existe desde 2007 e anualmente é utilizado por quase dois milhões de passageiros europeus na fronteira do aeroporto de Lisboa.