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2016-12-01 às 12h54

1.º de Dezembro é «data simbólica, histórica e política que devemos valorizar» pedagogicamente

Primeiro-Ministro António Costa após ter deposto corôa de flores no monumento dos Restauradores da Independência, Lisboa, 1 dezembro 2016

«A restauração do feriado da Restauração de 1640, e a presença do Presidente da República neste ato, significam que o Estado acompanha a Nação na importância simbólica, histórica e política que dá a esta data e à mensagem que nos transmite, que devemos valorizar em permanência, com sentido pedagógico», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na cerimónia comemorativa da restauração da independência em 1640, em Lisboa.

António Costa referiu que esta foi a «primeira vez, em muitos anos», em que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro estiveram ambos presentes nas cerimónias do 1.º de Dezembro, afirmando que a celebração da data no presente não se faz por um «serôdio sentimento anticastelhano, que não tem sentido no presente de Portugal e Espanha».

Como prova da excelência das relações com este país vizinho, o Primeiro-Ministro lembrou a visita de Estado dos Reis de Espanha, que terminou a 31 de novembro, concordância entre os dois países em matérias como a União Europeia, a NATO, a comunidade ibero-americana e o «mercado ibérico crescentemente integrado».

«Patriotismo positivo»

A independência de Portugal fundamenta-se em «fatores geográficos, históricos, culturais se políticos seculares», a que deve ser aliado um «patriotismo positivo» e integrador, disse António Costa, acrescentando que «acolhemos turistas e imigrantes, investidores e refugiados, estudantes e artistas», numa «identidade aberta, cosmopolita e universalista» e, também, cada vez mais portuguesa.

O chefe do Governo e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participaram e discursaram hoje na comemoração oficial do Dia da Restauração, em Lisboa, a primeira desde que o feriado do 1.º de Dezembro foi reposto.

A cerimónia foi promovida e organizada pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o Movimento 1.º Dezembro de 1640 e a Câmara Municipal de Lisboa, tendo terminado com a deposição de coroas de flores no monumento aos heróis da Restauração.

O feriado do 1.º Dezembro foi reposto já este ano pelo Governo, depois de o dia ter deixado de ser feriado em 2013 por decisão do XIX Governo.

 

Foto: Primeiro-Ministro António Costa após ter deposto corôa de flores no monumento dos Restauradores da Independência, Lisboa, 1 dezembro 2016