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2017-01-06 às 14h48

Redução do desemprego permite «acreditar numa melhoria sustentada do mercado de trabalho»

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, e Secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim

O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, disse que a taxa de desemprego provisória de novembro de 10,5% consolida «a tendência que vem a registar-se ao longo do último ano, em particular nos últimos meses, de redução do número de desempregados e aumento da população empregada».

Vieira da Silva acrescentou que os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística permitam «acreditar numa melhoria sustentada e clara do mercado de trabalho», numa declaração à agência Lusa.

O Instituto Nacional de Estatística reviu em baixa a taxa de desemprego de outubro para os 10,6% (face à estimativa provisória de 10,8%) e apresentou uma estimativa provisória de 10,5% para novembro. Em novembro de 2015, a taxa de desemprego era de 12,3%

Aumento do emprego e diminuição do desempego

O Ministro sublinhou a confluência do aumento do emprego e da diminuição do desempego, afirmando que «face há um ano atrás há mais 90 mil postos de trabalho e menos 89 mil pessoas desempregadas. Isto quer dizer que o desemprego está a diminuir porque está a ser criado emprego», e não porque a população activa esteja a diminuir.

Vieira da Silva disse também que, apesar dos dados mensais do INE ainda não permitirem uma leitura completa, indicam, contudo, uma tendência de recuperação, nomeadamente para setores voltados para a procura das famílias, mas também para o turismo.

Com o desemprego a regressar ao nível que tinha em 2009, após o começo da crise internacional, e o emprego a registar o valor mais alto desde 2011, o há «boas expetativas de que a tendência que se registou em 2016 se continue a verificar em 2017».

A estimativa definitiva da população desempregada de outubro foi estimada em 545,3 mil pessoas, tendo diminuído 2,2% em relação ao mês precedente (menos 12,1 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4,580 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 0,3% face ao mês anterior (mais 13,4 mil pessoas).