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«Há muito património devoluto que está ao abandono e que nem sequer tem sido utilizado» e «o programa Revive responde a muitos desses problemas, permitindo recuperar e, ao mesmo tempo, valorizar esse património», afirmou o Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes.
Estas declarações foram feitas em Idanha-a-Velha, onde participou na assinatura de um memorando de entendimento entre o Estado, o Turismo de Portugal e o município para a requalificação e aproveitamento turístico da Casa Marrocos, no âmbito do programa Revive. Esteve também presente o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
«A Casa Marrocos é um imóvel de Idanha-a-Velha muito especial, uma vez que - além da recuperação da casa, que data dos anos 40 - será valorizado todo o património arqueológico circundante», sublinhou o Ministro da Cultura.
O Ministro da Economia lembrou que «o programa Revive é um projeto conjunto dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças, onde todos participam em partes iguais».
«Este é também um projeto dos autarcas que se associaram e que, sem o seu empenho, não seria possível», realçou Manuel Caldeira Cabral.
Sobre a Casa Marrocos, o Ministro da Economia disse que «o projeto Revive pretende a valorização do património para o pôr ao serviço do desenvolvimento regional. Trata-se de um programa claramente diferenciador».
A Câmara de Idanha-a-Nova vai agora lançar um concurso público, ficando o seu vencedor encarregue de requalificar o imóvel e fazer a sua exploração.
O investidor irá beneficiar de financiamento que pode ir até 20% a fundo perdido, para além de um conjunto de iniciativas no âmbito do Portugal 2020.
Foto: Ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, antes da assinatura de um memorando de entendimento no âmbito do programa Revive, Idanha-a-Nova, 2 fevereiro 2017 (Foto: António José/Lusa)
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