Revitalizar território afetado pelos incêndios é essencial para travar despovoamento

O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «só com um território revitalizado económica e socialmente pode haver população, produção de riqueza, geração de emprego que fixe as populações e que permita travar o despovoamento».

Após a reunião com os presidentes dos sete municípios do Pinhal Interior, na região Centro, António Costa referiu que o Governo tem o objetivo de aprovar o programa de revitalização e reordenamento até medos de agosto, uma vez que é essencial «arrancar com os trabalhos também nessa dimensão de médio e longo prazo».

Os sete municípios afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera vão integrar o projeto-piloto para a revitalização do interior e os autarcas entregaram ao Primeiro-Ministro «um documento de trabalho conjunto» com ideias para o programa de revitalização.

António Costa salientou a necessidade de garantir uma floresta ordenada, com espécies diversificadas, que assegurem rendimento a curto e a longo prazo.

«Podemos ter uma floresta com uma rede estrutural de proteção devidamente consolidada e que seja um fator de riqueza do País e não uma ameaça para as populações», acrescentou.

Os autarcas presentes na reunião representaram os municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra, Góis, Penela e Sertã.

Foto: Primeiro-Ministro António Costa durante uma reunião de trabalho com os autarcas de sete municípios afetados pelos incêndios na Região Centro, Sertã, 19 julho 2017 (Foto: António José/Lusa)