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O Governo recebeu mais 45 pedidos para construção de centrais solares fotovoltaicas e parques eólicos, sem quaisquer subsídios pagos pelos consumidores, os quais superam 1000 megawatts de capacidade.
Os novos projetos em regime de mercado, que serão agora submetidos à avaliação e triagem da através da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), resultam do período de candidatura que decorreu de 1 a 15 de setembro.
A esta lista somam-se outros 46 projetos de centrais fotovoltaicas que se encontram em fase de tramitação processual na DGEG, resultantes de anteriores períodos de licenciamento, num total de cerca de 1100 megawatts.
Até ao momento, o Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, aprovou 521 megawatts, correspondentes a 14 centrais fotovoltaicas e um investimento estimado de 381 milhões de euros.
Prioridades da política energética
A competitividade dos preços da eletricidade e a sustentabilidade financeira do sector são duas das prioridades da política energética do Governo, num mercado em que, só em 2017, os consumidores pagaram rendas superiores a 1300 milhões de euros a projetos de renováveis licenciados antes do atual Governo.
O crescente interesse manifestado pelos promotores é um sinal claro da mudança de paradigma no setor das renováveis. A alteração estrutural foi traduzida em vários projetos já no terreno, como é o caso da central fotovoltaica da Infrasol, em Estremoz.
Com 4,1 megawatts de capacidade instalada, a central de Montes Novos foi a primeira, em regime de mercado, a concluir as obras de construção.
Outro exemplo é o da central fotovoltaica Ourika, no concelho de Ourique, em cuja cerimónia de lançamento de construção participaram, a 14 de setembro, o Secretário de Estado da Energia e o Diretor-Geral de Energia da Comissão Europeia, Dominique Ristori.
Este investimento de 35 milhões de euros resulta de uma parceria entre a Solaer e a Prosolia Energy.
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