O Primeiro-Ministro acrescentou que «aquilo que torna o Estado menos custoso para o contribuinte e mais eficiente para o cidadãos e as empresas, não é um Estado que reduz serviços ou funcionários», «é um Estado que sabe reinventar os seus procedimentos, simplificar a vida do cidadão, sabe simplificar a vida da Administração». «E essa tem sido a história de 11 anos de Simplex», sublinhou.
Cada medida economizou e serviu melhor
O Primeiro-Ministro sublinhou que «em cada uma destas medidas, fomos economizando para o contribuinte e servindo melhor os cidadãos e as empresas», sendo possível medir financeiramente o impacto do conjunto de medidas.
«Isto significou para o conjunto da economia uma poupança de 1 100 milhões de euros o que equivale a 0,6% do nosso Produto Interno Bruto e do ponto de vista dos funcionários e dos serviços da Administração Pública significou uma poupança de 490 mil horas de trabalho».
Ou seja, «o contribuinte poupou, o funcionário poupou, os dirigentes pouparam e o Ministro das Finanças poupou – temos, por isso, boas razões, para estarmos satisfeitos com o que aconteceu».
O Primeiro-Ministro agradeceu aos membros do Governo e dirigentes da Administração Pública responsáveis pelo Simplex e «a todos os que tornam possível a execução do Simplex no dia-a-dia. Porque o Simplex não é só a conceção das medidas, é a sua execução diária».
António Costa referiu que «todos nós nos vamos surpreendendo com agrado, cada vez que constatamos que há uma nova medida que não sabíamos que existia, e que está a facilitar a nossa vida», dando como exemplo o alerta de caducidade do seu Cartão do Cidadão no seu telemóvel e a possibilidade de marcação de hora para renovação.
«Coisas simples que vão transformando a nossa vida»
«São estas coisas simples que vão transformando a nossa vida, e que vamos considerando tão naturais que já nem damos conta de que mudaram», disse.
Estas alterações também «mudam profundamente o paradigma da Administração Pública porque significam uma Administração que não está à espera que o cidadão apareça a pedir, que não está à espera de fiscalizar o cidadão para o autuar, mas é proactiva, dizendo ao cidadão que tem um dever para cumprir».
O Primeiro-Ministro destacou que «das 175 medidas do Simplex+ 2018, há uma que sintetiza bem o novo paradigma do relacionamento da Administração com o cidadão: a Parentalidade + Simples».
«O que aconteceria normalmente é que o cidadão que julgava ter um direito tinha que tentar descobrir qual era o serviço onde devia exercê-lo, tirar uma senha, esperar para ser atendido, dizer que tinha sido pai ou mãe e tinha direito a abono de família. Aí começava um interrogatório e a necessidade de provar e a desconfiança» com o pedido de documentos vários, recordou.
A Parentalidade + Simples «é simplesmente a Segurança Social, que tem a informação através do Nascer Cidadão de que a criança nasceu, conhece o agregado familiar e os seus rendimentos, sabendo que em função dos rendimentos o cidadão tem direito à atribuição do abono de família, comunica ao cidadão que tem direito a este abono de família que será creditado na conta bancária que lhe indicar».
O Primeiro-Ministro afirmou que «é fundamental os cidadãos perceberem que a Administração não é um obstáculo à nossa vida, que existe para nos ajudar a viver melhor, porque vivemos melhor se as famílias que têm menos rendimentos tiverem direito a receber o abono de família e o receberem efetivamente», por exemplo.
«Esta Administração, que é a que nós queremos, não é magia, é Simplex, e é a que vamos continuar a construir», concluiu António Costa.