O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, presidiu à assinatura de 10 Pactos Setoriais para a Competitividade e Internacionalização, em Aveiro. Os pactos foram assinados com o Cluster de Aeronáutica, Espaço e Defesa, a Plataforma Ferroviária Portuguesa, o Cluster de Competitividade da Petroquímica, Química Industrial e Refinação, o Cluster do Calçado e da Moda, o Cluster do Mar Português, o Cluster de Recursos Minerais Portugueses, o Cluster Habitat Sustentável, o Cluster Smart Cities Portugal, o Cluster Têxtil, Tecnologia e Moda, e o Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE.PT).
«Os subscritores dos pactos são muito vocacionados para a exportação», representando cerca de 55% das exportações nacionais, sublinhou o Ministro, acrescentando que também «têm um contributo para o emprego muito grande», representando mais de 576 mil empregos e ultrapassando os 60 mil milhões de euros em volume de negócios.
Objetivos das empresas signatárias
«O que viemos aqui fazer, foi também assumir compromissos de médio prazo entre o Estado e estes setores, para os ajudar a concretizar os objetivos estratégicos que definiram, em termos de emprego, valor acrescentado, e exportações», disse Pedro Siza Vieira.
Os acordos assinados dizem respeito a clusters reconhecidos pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) em 2017, no âmbito do
Programa Interface.
O Governo assinou os primeiros seis Pactos Setoriais de Competitividade e Internacionalização em
março de 2019, materializando novas iniciativas nos domínios da digitalização das indústrias (i4.0), capacitação de recursos humanos, na consolidação dos fatores de atratividade externa do País, internacionalização e promoção da investigação e desenvolvimento.
Estabilidade é essencial para a economia
«Os agentes económicos precisam de previsibilidade naquilo que são as políticas públicas», afirmou ainda o Ministro, acrescentando: «Quando se estão a fazer estratégias de cooperação entre as empresas, instituições de ensino superior e instituições públicas para melhorar a formação profissional e a investigação e desenvolvimento (I&D), é importante que o Estado seja previsível».
Pedro Siza Vieira disse também que «sem isso não é possível continuar a melhorar estruturalmente a nossa economia», lembrando que «a economia está hoje mais robusta e mais competitiva internacionalmente, e os clusters são um bom exemplo disso, mas a conjuntura internacional é algo que tem altos e baixos».
«O importante é assegurar que as empresas portuguesas estão mais bem preparadas para poder aproveitar os momentos altos do ciclo económico e resistirem melhor aos momentos menos bons do ciclo económico», concluiu.