O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «é essencial que a saúde esteja próxima dos portugueses» durante a cerimónia de inauguração das Unidades de Saúde de Monte Real-Carvide e de Cortes, em Leiria.
António Costa referiu que estas unidades «exemplificam o investimento que está a ser feito, num total de 113 centros de saúde», numa cerimónia em que o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, também esteve presente.
O Primeiro-Ministro realçou que os 113 centros de saúde representam «o maior esforço de investimento, na renovação e reconstrução dos cuidados de saúde primários» e sublinhou que «um dos pilares fundamentais da reforma da saúde é precisamente o desenvolvimento das unidades de cuidados de saúde primários».
«É essencial que a saúde esteja próxima, que possamos prestar o maior número de serviços, para que a necessidade de intervenção e recursos nas unidades hospitalares seja limitado ao estritamente necessário», acrescentou.
António Costa referiu ainda os objetivos do Governo para os cuidados continuados de saúde, com a abertura de 700 novas camas durante cada um dos quatro anos da legislatura em curso, e afirmou que desde 2015 já entraram mais de 7900 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde.
«Vamos encontrando respostas para a necessidade de termos um Serviço Nacional de Saúde cada vez melhor e que preste cada vez melhores cuidados de saúde a todos», disse.
«Maior renovação na rede de cuidados de saúde primários»
O Ministro da Saúde afirmou que a construção e inauguração de 113 novos centros de saúde por todo o País representa «a maior renovação desde sempre na rede de cuidados de saúde primários».
Adalberto Campos Fernandes destacou ainda o aumento da percentagem de portugueses com médico de família desde 2015 (de 87% para 96%) e realçou a importância das parcerias com o poder autárquico, na partilha de meios e recursos, para «dar satisfação a populações que vivem isoladas e com baixos níveis de rendimento».
«Ninguém terá um bom sistema de saúde, ninguém terá um bom sistema educativo, ninguém terá um bom sistema de pensões, se o País não estiver sólido nas contas públicas, sólido naquilo que é o seu reconhecimento e reputação internacional», acrescentou o Ministro, realçando a importância do equilíbrio do investimento e controlo da despesa.