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2017-10-31 às 17h06

Ensinar as famílias a poupar é fundamental para evitar o endividamento

Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, na abertura da 8.ª edição do projeto «No poupar está o ganho», Porto, 31 outubro 2017

«Hoje, a questão da poupança é indissociável da problemática do endividamento excessivo e da necessidade de capacitar os cidadãos de maior literacia financeira», afirmou a Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

Estas declarações foram feitas na abertura da 8.ª edição da iniciativa «No poupar está o ganho», no Porto, na data em que se assinala o Dia Mundial da Poupança, 31 de outubro.

«Em Portugal, o nível de endividamento das famílias atinge valores preocupantes, próximo dos 130% do rendimento disponível», acrescentou a Ministra, referindo que a taxa de poupança «é metade dos 12,1% da média da zona euro».

Importância da literacia financeira

Maria Manuel Leitão Marques sublinhou, por isso, a necessidade de apostar na literacia financeira, quer em formações para crianças, como para adultos, «como fator que combate à exclusão social».

«É muito importante transmitir mensagens simples e práticas», disse a Ministra, referindo três ideias-chave:

Em primeiro lugar, «a poupança deve ser a primeira despesa a efetuar, e não uma reserva que é feita apenas com o que sobra».

Em segundo lugar, «não é possível ter tudo o que queremos e desejamos agora», dada a facilidade com que o crédito ao consumo é concedido na atualidade.

Em teceiro lugar, «o envelhecimento crescente da população exige que todos poupemos mais ao longo da vida ativa».

Projeto «No poupar está o ganho»

Maria Manuel Leitão Marques realçou três traços fundamentais do projeto «No poupar está o ganho», uma iniciativa de referência no domínio da educação e da inovação social:

Em primeiro lugar, o projeto decorre da «colaboração de vários saberes», nascendo de uma iniciativa da Fundação Cupertino de Miranda, a que adiante se juntou a Universidade do Porto, e também o Banco de Portugal e a Administração Pública.

Em segundo lugar, «a capacitação da comunidade escolar, formando professores para que tenham as competências para mudar comportamentos nas crianças, para que sejam cidadãos mais bem informados e tomem melhores decisões financeiras».

Em terceiro lugar, «a importância da medição e da demonstração de resultados», para revelar tendências de evolução e áreas de melhoria, concluiu.