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2018-07-12 às 12h20

Exames finais nacionais do Ensino Secundário 2018

Os exames finais nacionais do ensino secundário foram realizados em 641 escolas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como nas escolas no estrangeiro com currículo português, refere o Juri Nacional de Exames em comunicado.

Foram registadas 352 678 inscrições na 1.ª fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 324 600 provas, o que corresponde a cerca de 92,01% das inscrições. Relativamente ao ano transato, verifica-se no presente ano escolar uma diminuição de cerca de 7761 provas realizadas.

Entre as 22 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Português (639), com 74 390 provas, logo seguida por Matemática A (635), com 45 433 provas, Biologia e Geologia (702), com 44 637 provas, e Física e Química A (715), com 43 834 provas.

No processo de classificação das provas estiveram envolvidos cerca de 7 684 docentes do ensino secundário, cujo trabalho permitiu o cumprimento dos prazos previstos para a afixação das pautas. Na totalidade das provas dos exames nacionais do ensino secundário estiveram ainda envolvidos cerca de 10 000 docentes vigilantes e pertencentes aos secretariados de exames das escolas, cujo papel e desempenho foi determinante para a realização desta 1.ª fase.

No presente ano letivo, e pela primeira vez no âmbito das provas de avaliação externa, foi realizada a avaliação da componente de produção e interação orais dos exames nacionais de línguas estrangeiras. Realizaram-se cerca de 11 500 avaliações da componente oral, nos quatro exames nacionais de línguas estrangeiras, cerca de 6 000 a Inglês (550), 3 000 a Espanhol (547), 1 500 a Francês (517) e 1 000 na disciplina de Alemão (501). 

Na avaliação da componente oral, estiveram envolvidos nos júris de classificação cerca de 3 900 professores de línguas estrangeiras, cujo profissionalismo permitiu levar a cabo um processo novo e de grande complexidade logística. 

É de registar o facto de as médias das classificações dos vários exames relativos aos alunos internos serem todas iguais ou superiores a 95 pontos. 

Tendo em consideração as disciplinas com um número de alunos internos superior a 2 500, aquelas em que é possível estabelecer comparações estatisticamente mais significativas, destaca-se: 

- A subida da classificação média, em 7 pontos, na disciplina de Física e Química A (715) e em 6 pontos na disciplina de Biologia e Geologia (702). 

- A diminuição da classificação média nas disciplinas de História A (623) e Economia A (712), em 8 pontos. 

É de salientar ainda o facto de nas disciplinas de Física e Química A (715) e História da Cultura e das Artes (724) a taxa de reprovação dos alunos internos ter descido, respetivamente, 4 e 3 pontos percentuais. 

No sentido inverso, e apesar de não se verificar variação significativa nas classificações de exame nas disciplinas de Matemática A (635), Matemática B (735) e MACS (835) a taxa de reprovação, quando tidas em conta as classificações internas dos alunos, aumentou um ponto percentual. 

Com exceção das disciplinas de Inglês (550) e Alemão (501), verifica-se, à semelhança dos anos anteriores, que os alunos internos obtêm classificações mais elevadas do que as alcançadas pelos alunos autopropostos. Algumas das diferenças mais significativas observam-se, como é usual, nas disciplinas de Matemática A (635), Matemática B (735) e Geometria Descritiva A (708).