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2019-05-22 às 14h44

Exército recebe 23 viaturas para prevenção aos fogos rurais

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na entrega de viaturas ao Exército, Abrantes, 22 maio 2019
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, presidiu à entrega de 23 viaturas ligeiras ao Exército para ações de prevenção dos fogos rurais, que representaram um investimento de 964 mil euros.

As 23 viaturas estão equipadas com modernos sistemas de geoferenciação e de comunicação e têm ligação ao posto de comando do Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME) que centraliza, em Abrantes, o comando nacional do Apoio Militar de Emergência.

A entrega destas viaturas justifica-se com o empenhamento do Exército na prevenção dos fogos rurais, o que representa um reforço muito grande em termos de capacitação das Forças Armadas portuguesas.

Durante a sua intervenção no RAME - onde foram entregues as viaturas - João Gomes Cravinho afirmou que «a missão central das Forças Armadas não sofreu alterações» mas sim «uma evolução no reforço de condições e no entendimento sobre como melhor se cumpre essa missão central de segurança e bem estar dos portugueses».

«Para além do grande trabalho de planeamento que é preciso fazer, todos os meios contam no reforço da capacidade nacional de prevenção e da resposta a potenciais emergências complexas», disse o Ministro, acrescentando que «a questão com que nos deparamos hoje não é se as catástrofes vão acontecer» mas sim «quando vão acontecer, com que intensidade e se estamos nós preparados para a resposta».

João Gomes Cravinho referiu também que, em 2018, o Exército realizou 4832 patrulhas de deteção e vigilância, estando empenhados, para o efeito, 16813 militares. Neste âmbito, foram percorridos quase 800 mil quilómetros, o equivalente a 32 mil horas de vigilância no apoio a diversas entidades nacionais e locais, a par dos trabalhos pós-incêndios, em termos de consolidação de rescaldos.

João Gomes Cravinho afirmou ainda que a mobilização de diferentes meios, pertencentes a entidades diferentes, deve ser feita «de modo integrado», como já acontece com o RAME. O Ministro disse também que muito se avançou a respeito desta mobilização e que, só em 2019, foi dada formação específica a 1007 militares para o cumprimento das suas missões de prevenção e de vigilância ativa pós-rescaldo.

O RAME foi criado em 1 de novembro de 2016 e permite atualmente ao País dispor de uma força militar preparada para intervir em cenários de acidente e catástrofe, sempre que solicitada. 

Tem como objetivo de responder em situações de emergência que envolvam um número elevado de desalojados, riscos tecnológicos, atos terroristas, contaminação do meio ambiente, incêndios florestais, cheias e inundações, sismos e erupções vulcânicas