O primeiro Fórum Nacional sobre Competências Digitais decorre em Coimbra a 6 de Dezembro com o objetivo de monitorizar e debater a Iniciativa Nacional Competências Digitais e.2030 (INCoDe.2030), em curso desde Abril de 2017.
O objetivo da Iniciativa Portugal INCoDe.2030 é alcançar maior visibilidade internacional, contribuindo para a abertura de novos mercados e atraindo novos talentos nestas áreas para Portugal.
«A capacitação em competências digitais dos portugueses é um grande desafio nas suas várias dimensões: política, económica, cultural e social. É uma missão exigente que requer mobilização e conjugação de esforços da sociedade civil, com metas bem definidas», refere uma nota divulgada pelo gabinete do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O Fórum de Coimbra, presidido por Rogério Carapuça, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações vai debater e apresentar um conjunto de projetos (consultar em anexo) em curso no âmbito dos cinco eixos da iniciativa: inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação.
Objetivo de cada eixo
A inclusão pretende estimular a generalização do acesso às tecnologias digitais a toda a população, para obtenção de informação, comunicação e interação.
A educação visa assegurar a formação das camadas mais jovens da população através do estímulo e reforço de competências digitais em todos os ciclos de ensino e de aprendizagem ao longo da vida.
Com a qualificação, pretende-se capacitar profissionalmente a população ativa, dotando-a dos conhecimentos necessários à integração num mercado de trabalho que depende fortemente de competências digitais.
O objetivo da especialização é promover a especialização em tecnologias digitais e aplicações para a qualificação do emprego e a criação de maior valor acrescentado na economia.
Já a investigação tem a meta de garantir as condições para a produção de novos conhecimentos e a participação ativa em redes e programas internacionais de Investigação e Desenvolvimento.
Os ações de cada eixo estão estruturadas para que Portugal consiga responder a três desafios com que se debate atualmente: garantir a literacia e a inclusão digitais para o exercício pleno da cidadania; estimular a especialização em tecnologias e aplicações digitais para a qualificação do emprego e uma economia de maior valor acrescentado; e produzir novos conhecimentos em cooperação internacional.