Membros do Governo receberem o Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas numa reunião que se realizou na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
Na reunião estiveram presentes os Ministros da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, da Cultura, Graça Fonseca, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, Secretários das áreas das Finanças (António Mendonça Mendes), Administração Interna (Isabel Oneto), Justiça (Helena Mesquita Ribeiro), bem como o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
A Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa disse que os 12 conselheiros «que vêm dos mais diversos pontos do mundo trouxeram problemas concretos. A alguns pudemos responder na hora, outros ficamos com um caderno de encargos e de trabalho para desenvolver».
A reunião, uma «conversa franca com os titulares das pastas», permitiu «tomar conhecimento de problemas e responder a perguntas» dos membros do órgão consultivo do Governo em questões de emigração.
«Esta reunião mostra que a sensibilidade do Governo, como um todo, é grande. A presença das várias áreas governativas na reunião e a capacidade de conversar sobre os problemas aumenta sempre a perceção sobre os pormenores e a capacidade de resposta», disse ainda.
Mariana Vieira da Silva afirmou ainda que o Governo vai instituir uma prática regular de reuniões alargadas com o Conselho das Comunidades.
O presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins, disse que a reunião «foi uma excelente iniciativa que decorreu da sensibilização do atual Governo para as questões das comunidades e também dessa mudança de paradigma do próprio Portugal» em relação aos portugueses no estrangeiro.
Flávio Martins disse que é importante que os portugueses percebam «que as comunidades não são hoje apenas aqueles que não tiveram oportunidade em Portugal», «são pessoas de segunda ou terceira gerações que têm potencialidades e podem também contribuir para o progresso» do País.