«Num contexto de grande pressão demográfica, uma tendência que afeta os países da Europa do Sul, importa contribuir para atrair mais pessoas a Portugal», afirmou o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
Estas declarações foram feitas no encerramento da conferência «Promoção da empregabilidade dos diplomados do ensino superior – Apresentação e discussão de propostas de recomendações para políticas públicas», em Coimbra.
O Ministro realçou a necessidade de as universidades e os institutos politécnicos apostarem mais na sua internacionalização, «o que passa pela capacidade de atrair estudantes de fora», incluindo jovens das comunidades de lusodescendentes em países da União Europeia, com destaque para França, Suíça e Luxemburgo, e das Américas.
«É preciso associar o ensino superior a melhor emprego, já que os jovens estrangeiros e lusodescendentes, antes de virem estudar em Portugal, ponderam a empregabilidade no País, bem como a qualidade do mercado do emprego, desde logo o nível dos salários praticados pelas empresas e pelos organismos públicos», disse Manuel Heitor.
E acrescentou: «Nesta matéria, cabe às instituições do ensino superior, envolvendo as empresas, reforçarem o contributo para a criação de melhor emprego do País, apostando numa oferta formativa ajustada às necessidades da sociedade e da economia, e que responda também aos anseios daqueles que hoje veem em Portugal uma região inovadora e segura».
«O melhor emprego faz-se com inovação e investigação, diversificando a formação, o que acontece muito fora da sala de aula», concluiu.