«Por motivos de interesse público, há um conjunto de municípios, entre os quais Paredes e Oliveira de Azeméis, que terão um tratamento excecional no próximo quadro comunitário para recuperarem do atraso que têm na recolha e tratamento de efluentes», afirmou o Ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.
Estas declarações foram feitas em Valongo, após a consignação e lançamento da primeira pedra da obra de ampliação e remodelação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Campo.
«Paredes e Oliveira de Azeméis são dois bons exemplos do ponto de vista ambiental», referiu o Ministro, acrescentando, contudo, «ser incompreensível que, durante muitos anos, não se tenha conseguido ter as taxas de saneamento que, por exemplo, Valongo tem».
João Pedro Matos Fernandes lembrou que, tanto Paredes, como Oliveira de Azeméis, estão já «a beneficiar das candidaturas ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos do passado».
«Está previsto, no quadro comunitário de apoio que vai começar em 2020, que esses projetos [de recolha e tratamento de efluentes] sejam desenvolvidos e possam ser financiados», concluiu.
A ETAR de Campo, cuja conclusão está prevista para o final de 2020, tem um custo total elegível de cerca de 5 milhões de euros, sendo cerca de 3 milhões de euros advenientes de fundos comunitários, o remanescente suportado pelos municípios de Valongo e de Paredes.
Quando for ampliada, a ETAR que serve as freguesias de Valongo, Campo e Sobrado (Valongo), bem como as freguesias da Gandra, Rebordosa, Lordelo, Duas Igrejas, Astromil e Vilela (Paredes) irá quase duplicar a sua capacidade