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2019-05-07 às 14h13

Mais de 250 mil pessoas saíram da pobreza nos últimos quatro anos

A percentagem de pessoas em risco de pobreza em Portugal caiu para 17,3% em 2017, menos um ponto percentual do que no ano anterior.

Entre 2013 e 2017 a taxa de risco de pobreza reduziu-se dois pontos percentuais, o que significa que 253 mil saíram do risco de pobreza monetária nos últimos quatro anos.

Os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, cujos dados foram hoje confirmados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam uma melhoria das condições de vida e rendimento da população portuguesa a partir de 2015, corroborando a evolução positiva da situação económica e social nos anos mais recentes, assente na devolução de rendimentos, na diminuição do desemprego e crescimento do emprego, na valorização dos salários e no aumento da proteção social.

Recuando aos últimos dez anos, a população em risco de pobreza ou exclusão social diminuiu em 2018 face a 2008, em cerca de 534 mil pessoas.

Olhando para a distribuição de rendimentos, depois do período de agravamento da desigualdade vivido entre 2009 e 2013, Portugal iniciou em 2014 uma trajetória de redução dessa dissimetria, tendo alcançado em 2017 os valores mais positivos registados desde 2003.

Assim, a relação entre os rendimentos dos 10% de portugueses mais ricos e os 10% mais pobres reduziu-se de 11,1 em 2013 para 8,7 em 2017 (valores que representam, aliás, uma revisão em baixa de 0,2 pontos face ao valor provisório publicado pelo INE em novembro de 2018). Da mesma forma, a relação entre os rendimentos dos dois milhões de portugueses mais ricos e os dois milhões mais pobres desceu de 6,2 no mesmo período (menos 0,1 ponto face aos valores provisórios de novembro do ano passado).

Este é o reflexo da estratégia prosseguida pelo Governo de valorização real das pensões, de reforço do Complemento Solidário para Idosos, de aumento do abono de família, da redução do desemprego, bem como do aumento da cobertura de prestações de desemprego, do combate à precariedade laboral, da valorização dos salários, em particular o salário mínimo nacional, e da dinamização da contratação coletiva, medidas que têm assumido um papel fundamental na redução das desigualdades e do risco de pobreza.