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2019-07-31 às 21h47

Militares portugueses fazem «trabalho extremamente valioso» no Iraque

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na base de Besmayah com militares portugueses, Iraque, 31 julho 2019
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, visitou a força portuguesa destacada no Iraque, composta por 30 militares, atualmente a participar na missão de formação e treino das forças armadas e forças de segurança iraquianas, no âmbito da operação «Inherent Resolve».

«O trabalho dos portugueses é extremamente valioso, de grande profissionalismo, exigente, mas com consequências. Cada mês que aqui estão é um mês em que os iraquianos estão mais treinados, mais capazes de assumir eles próprios as suas responsabilidades pelas paz e segurança neste território», disse o Ministro durante a visita, onde assistiu a uma parte do treino ministrado pelos militares portugueses no campo de Besmayah, a 10 quilómetros de Bagdade.

No final da visita, João Gomes Cravinho fez uma avaliação «extremamente positiva» do desempenho dos militares portugueses, que aliam uma «interlocução natural a um profissionalismo para ministrar a formação».

O objetivo desta missão é as «forças de segurança tomarem conta da segurança do seu país» e este é um «passo absolutamente fundamental» face à «ameaça do terrorismo, em particular do Daesh», afirmou ainda.

Após o almoço com os militares portugueses na base militar de Besmayah - também designada «Gran Capitán» - o Ministro agradeceu a prestação do contingente e revelou o orgulho que sentia: «estão a fazer um trabalho que é absolutamente necessário».

O atual contingente liderado pelo Major Barros chegou em abril e é composto por militares de várias unidades da Brigada de Intervenção.

A diversidade de valências presentes nos contingentes nacionais, bem como o elevado grau de especialização de cada militar, fazem do contingente português uma força flexível, com grande amplitude de emprego no âmbito do treino, sendo responsável pelo treino de unidades das forças de segurança iraquianas do escalão de batalhão e pela formação de equipas de especialistas em áreas que vão desde o combate em áreas edificadas, às atividades de deteção e proteção contra engenhos explosivos improvisados.

Portugal participa no esforço da Coligação Internacional em atividades não combatentes desde 2015, com uma força constituída por 30 militares, com rotação semestral, integrado no «Building Partnership Capacity» de Espanha.

Juntam-se a este contingente dois oficiais do Estado-Maior e dois que dão formação de operações especiais.