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A taxa de desemprego reduziu-se para 8,5%
no terceiro trimestre de 2017, uma queda de 0,3 pontos percentuais (p.p.) em
comparação com o trimestre anterior, e de dois p.p. face ao mesmo período de
2016, segundo revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
«A
população desempregada, estimada em 444 mil pessoas, registou uma diminuição
trimestral de 3,8% (menos 17,4 mil pessoas), prosseguindo as diminuições
trimestrais observadas desde o segundo trimestre de 2016. Em relação ao
trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 19,2% (menos 105,5 mil
pessoas)», refere o INE.
Quanto à população empregada,
aumentou 0,9% no terceiro trimestre face ao anterior, para 4,8 milhões de
pessoas (mais 42,6 mil pessoas), e subiu 3% em termos homólogos (mais 141,5 mil
pessoas), «prolongando a série de variações positivas observadas desde o quarto
trimestre de 2013», refere ainda o INE acrescentando que só no último trimestre
de 2008 houve uma taxa de desemprego trimestral mais baixa, de 7,8%.
Nos homens, a taxa de
desemprego foi de 7,7% (atingindo 207,2 mil pessoas) e a das mulheres em 9,2%
(com 236,8 mil pessoas) no terceiro trimestre de 2017, tendo diminuído em ambos
os casos, tanto na comparação trimestral, como na homóloga.
O aumento das pessoas
empregadas aconteceu sobretudo no setor dos serviços (mais 53,5 mil pessoas
empregadas do que no trimestre anterior, e mais 130 mil em termos homólogos),
com destaque para o comércio, reparação de automóveis e motociclos,
transportes, alojamento e restauração.
A diminuição das pessoas
desempregadas explica-se por decréscimos registados sobretudo na indústria,
construção, energia e água (menos 25,3 mil desempregados, comparando com o
trimestre anterior, e menos 60,8 mil em termos homólogos).
Também o número de pessoas
desempregadas de longa duração (à procura de emprego há 12 meses ou mais)
diminuiu 1,9 p.p. face ao trimestre anterior e 5,8 pontos em termos homólogos,
atingindo uma percentagem de 57,3% de pessoas.
Nos jovens (entre os 15 e os
24 anos), a taxa de desemprego aumentou 1,5 p.p. face ao trimestre anterior,
mas decresceu 1,9 p.p. face ao trimestre homólogo de 2016, para 24,2%.
Na faixa etária seguinte, dos
jovens entre os 15 e os 34 anos, 11,8% (ou seja, 263,4 mil pessoas) não estavam
empregados, nem em educação ou formação, o que representa um aumento de um p.p.
face ao trimestre anterior, mas menos 1,5 p.p. face ao homólogo.
Por regiões, a taxa de
desemprego no terceiro trimestre foi superior à média nacional na área
metropolitana de Lisboa (9,4%), no Norte e na Região Autónoma da Madeira (ambas
com 9,3%).
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