O Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) congratula-se com a aprovação dos acordos de emergência por parte dos associados do SPAC e o SNPVAC, nas respetivas assembleias que decorreram durante o dia de ontem.
Das catorze estruturas representativas dos trabalhadores com que a TAP celebrou acordos de emergência até ao dia 6 de fevereiro, estes eram os dois sindicatos que ainda não tinha ratificado internamente os acordos. Este era, portanto, o passo essencial que faltava cumprir para dar por fechado um período muito exigente em que foi possível à empresa e aos seus trabalhadores acordarem as condições remuneratórias e laborais que vão vigorar ao longo da implementação do plano de reestruturação nos próximos 4 anos.
O MIH elogia o sentido de responsabilidade demonstrado por todos os sindicatos e pelos seus trabalhadores pela forma como este processo de negociação, primeiro, e da ratificação interna, depois, foi conduzido ao longo do último mês e meio. A consciência da situação muito urgente que a empresa atravessa e o espírito de sacrifício revelado por sindicatos e trabalhadores na aprovação destes acordos de emergência são a prova inequívoca do empenho que todos – trabalhadores, administração e Governo – têm colocado na viabilização presente e futura de empresa.
Porque estes acordos representam um compromisso muito firme de todos com o futuro da companhia, dão ainda mais credibilidade ao plano de reestruturação que o Estado português continuará a negociar com a Comissão Europeia ao longo das próximas semanas. A conclusão deste processo negocial e a definição do plano de reestruturação a implementar pela empresa até 2024 permitirão iniciar uma nova fase na vida da TAP. No fim deste período, todos ambicionamos que a TAP tenha atingido a autonomia e a sustentabilidade que lhe permitam continuar a assumir o papel estratégico para o país que desempenhou nos seus quase 76 anos de história.