Assinala-se hoje o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Há 75 anos, foi libertado pelas tropas aliadas o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, símbolo máximo da barbárie humana.
Neste dia evocamos todas as vítimas do Holocausto e da ideologia nazi. Relembramos não apenas as vidas dos milhões de judeus, mas as de todos aqueles que, pelas suas origens, crenças, orientação sexual, condições físicas e opções políticas foram perseguidos, e os milhões de prisioneiros de guerra mortos pela fome, pela doença, pelo trabalho forçado. Homenageamos também memória de todos aqueles que tiveram a coragem de escolher fazer o que estava certo, independentemente das consequências. Entre nós figuram Aristides de Sousa Mendes e os também diplomatas Carlos Garrido Sampaio e Alberto Teixeira Branquinho e o Padre Joaquim Carreira.
Manter viva a memória do Holocausto, defendendo os valores da nossa sociedade democrática, liberal e inclusiva, é fundamental para que não se esqueçam os perigos que advêm da intolerância, do ódio, da xenofobia, do racismo, do antissemitismo e da discriminação.
Em 2019, Portugal tornou-se membro da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, reforçando o seu compromisso de promoção da educação das novas gerações sobre este tenebroso período. Educar é a melhor forma de prevenção e, também, de homenagem.
Recordar este período negro da História da Humanidade e assegurar que se não repete é, mais do que nunca, um imperativo.