Como parte da bioeconomia sustentável, componente que está dotada com 145 milhões de euros no Plano de Recuperação e Resiliência, foi hoje assinado entre o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Associação de Destiladores e Exploradores de Resina (Resipinus), na Tapada Nacional de Mafra, o Protocolo do "Programa Resineiros Vigilantes", cujo valor ascende a 759 mil euros, distribuídos até 2025.
Prevê-se a adesão de 33 resineiros vigilantes em 2021 (99 mil euros) e de outros 55 em cada um dos quatro anos seguintes (165 mil euros por ano), totalizando os referidos 759 mil euros. Assim serão criadas 26 equipas de vigilância em 71 localidades do país, num trabalho que junta 21 instituições.
São financiadas ações de prevenção de incêndios como a vigilância em espaços rurais no período crítico, sendo esta efetuada por resineiros em locais estratégicos.
O Programa está integrado num pacote, cujo valor global, para o setor da resina, ascende a 33 milhões de euros. Por um lado, haverá 17,5 milhões para um projeto integrado que visa o fomento da resina natural, o reforço da sustentabilidade da indústria transformadora e a diferenciação positiva da resina natural e produtos derivados. Por outro, 15,5 milhões de euros serão destinados a iniciativas de gestão florestal e apoio à resinagem na fileira da resina natural.