As previsões agrícolas, em 31 de janeiro, apontam para uma produção historicamente elevada de azeitona para azeite, de mais de 940 mil toneladas, a maior desde 1941. Os dados são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que avança ainda que os rendimentos em azeite também deverão aumentar, o que permite antever um balanço muito positivo para esta campanha oleícola.
A colheita da azeitona para azeite está praticamente concluída, tendo decorrido de forma distinta nas duas principais regiões produtoras: no Alentejo, que nos últimos cinco anos produziu em média mais de 70% da produção nacional de azeitona para azeite, a carga de frutos dos olivais foi superior à da campanha anterior e manteve-se em bom estado sanitário até à colheita; em Trás-os-Montes, responsável por 15% da produção nacional de azeitona para azeite do último quinquénio, e apesar da passagem das tempestades Elsa e Fabien terem provocado alguns estragos nas colheitas, os resultados também são, de forma geral, positivos.
Globalmente estima-se um aumento de 30% na produção de azeitona para azeite face à campanha de 2018.