Estamos a viver o maior desafio das nossas vidas.
2020 tem sido um ano de combate, dor e resistência.
Por isso, neste Natal tão diferente para todos nós, quero dirigir-vos uma mensagem de gratidão, de solidariedade e de esperança.
Gratidão a todos os portugueses pela capacidade de adaptação e sacrifício, pela determinação e disciplina, pela responsabilidade cívica com que têm coletivamente enfrentado esta pandemia.
O Covid transformou por completo as nossas vidas, e se algum sucesso temos tido na contenção da pandemia, é justamente aos cidadãos que o devemos pela sua resiliência, pela sua comunhão do propósito, pela união de um povo que soube manter-se coeso na adversidade, coletivamente irmanado num desígnio comum de travar a expansão de um vírus que a todos nós ameaça.
Por isso é tão importante que, até à extinção da pandemia, todos continuemos a cumprir as regras e a adotar os comportamentos que, como sabemos, são decisivos para salvar vidas.
Gratidão em particular aos que prestam assistência a quem dela mais necessita, sejam funcionários de lares ou da Segurança Social, miliares das forças armadas ou elementos das forças de segurança.
Gratidão à mobilização da comunidade científica ou aos professores que nunca abandonaram os seus alunos mesmo quando as escolas tiveram de encerrar.
Gratidão a todos os que, ininterruptamente, desde março, mantiveram o País a funcionar, na agricultura, na indústria e no comércio têm garantido que nada de essencial nos tenha faltado.
Mas de modo muito, muito especial, quero expressar a minha gratidão – estou certo de que a gratidão de todos os portugueses – aos profissionais de saúde que dia e noite dão o seu melhor para tratar quem está doente, tantas vezes com sacrifício das folgas, de tempo de descanso e contacto com a sua própria família.
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