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O Ministro da
Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que vai haver um investimento de 125
milhões de euros para reforçar os recursos humanos nos estabelecimentos de
ensino com o objetivo de facilitar o trabalho de recuperação do 3.º período.
Tiago Brandão
Rodrigues falava durante uma audição regimental na Comissão de Educação,
Ciência, Juventude e Desporto, na Assembleia da República.
O Ministro
referiu que o montante destina-se à contratação de professores, pessoal não
docente e técnicos especializados, como assistentes sociais, psicólogos e
mediadores. O investimento faz parte de um programa de desenvolvimento pessoal,
social e comunitário para mitigar os problemas associados ao insucesso e ao
abandono escolar.
Apoio
tutorial e crédito horário
Além do
reforço das equipas docentes - que servirá sobretudo para facilitar o trabalho
de recuperação das aprendizagens que não foram consolidadas durante o 3.º
período deste ano letivo que agora terminou - Tiago Brandão Rodrigues disse que
haverá um reforço do programa de apoio tutorial específico e do crédito horário
disponível às escolas.
Relativamente
ao apoio tutorial, o Ministro explicou que o mesmo será alargado ao ensino
secundário e incluirá um conjunto de alunos identificados pelas equipas
multidisciplinares de educação inclusiva, que não tenham tido um acompanhamento
regular durante o 3.º período.
No caso do
crédito horário, o mesmo será reforçado em mais de 25%, para que as escolas se
possam dedicar a apoios e coadjuvações e assegurar eventuais desdobramentos de
turmas durante todo o ano letivo.
«As primeiras
cinco semanas serão, particularmente, dedicadas à recuperação e consolidação
das aprendizagens, permitindo superar um conjunto de eventuais lacunas
resultantes das dificuldades de aprendizagem, mas serão suplementadas ao longo
de todo o ano letivo com o reforço significativo do crédito horário e do apoio
tutorial específico», frisou o Ministro.
Refeições
para 30 mil até ao final de julho
Tiago Brandão
Rodrigues anunciou ainda que um conjunto de escolas vai permanecer aberto até
ao final de julho para garantir refeições a cerca de 30 mil alunos mais
carenciados, depois de o Ministério ter garantido idêntica resposta social
desde março, incluindo na pausa letiva da Páscoa.
«Estamos a
providenciar refeições a quase 30 mil alunos até ao final de julho», antecipou
o Ministro.
Numa
declaração inicial, o responsável saudou o trabalho de todos os profissionais
das escolas durante um período de incerteza como a pandemia de
covid-19, apontando que «é preciso fazer mais».
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