Os primeiros de 12 drones vocacionados para vigilância, observação e coordenação aéreas foram apresentados no aeródromo da Lousã, onde está sediado o destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa.
A compra dos drones, no valor de 4,5 milhões de euros, foi autorizada no
Conselho de Ministros de 30 de abril para responder à necessidade de vigilância aérea adicional para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
Na apresentação estiveram presentes os Ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que tutela a Força Aérea, do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, que tutela as florestas, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, que tutela a Proteção Civil – a beneficiária da informação recolhida pelos drones sobre as situações de incêndio nas florestas.
Vigilância contínua
Os drones, sistemas aéreos não tripulados, permitem, com mais baixo custo de aquisição e operação que os sistemas aéreos tripulados, manter uma vigilância contínua, pois cada aeronave pode permanecer no ar cerca de 12 horas consecutivas.
Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.
Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados deram um contributo evidente para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
O Conselho de Ministros de 30 de abril determinou a compra de 12 sistemas aéreos não tripulados de Classe 1, especialmente vocacionadas para a vigilância, observação e coordenação aéreas.
A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,545 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental.