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2020-12-16 às 16h59

«Fundos europeus ajudam a pôr a ciência ao serviço da comunidade no Algarve»

Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, no lançamento da obra do Polo Tecnológico do Algarve – UAlg Tec Campus, Faro, 16 dezembro 2020
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou que «os fundos europeus ajudam a pôr a ciência ao serviço da comunidade no Algarve».

Em Faro, no lançamento da obra do Polo Tecnológico do Algarve – UAlg Tec Campus, que tem apoio de fundos europeus do Programa Operacional CRESC Algarve 2020, a Ministra sublinhou que esta aposta «é um exemplo de como o papel da ciência é valorizado».

«Estes apoios são usados para transferir, co-criar e ajudar a disseminar conhecimento científico. É essa a forma de garantirmos que a ciência chega ao nosso dia-a-dia, é incorporada no trabalho das empresas portuguesas e assim gera maior crescimento e melhorias na qualidade de vida dos cidadãos», acrescentou Ana Abrunhosa.

No Algarve, os fundos europeus serão utilizados para estimular outras atividades económicas que já estão baseadas no Algarve, sobretudo nos setores da saúde e envelhecimento ativo e saudável, energia, tecnologias e economia do mar, privilegiando também a resolução de carências em áreas como a mobilidade e a habitação.

A região receberá também um pacote comunitário adicional de 300 milhões de euros que contribuirá «para um Algarve mais resiliente, com empresas mais inovadoras e com trabalho mais qualificado».

No setor da ciência, o Algarve tem-se destacado, sobretudo durante os primeiros tempos de pandemia, «graças ao trabalho desenvolvido pela UAlg e pelo Algarve Biomedical Center na testagem da população e no estudo de novos métodos de testagem».

«Hoje, o Algarve mostra que continua a investir na ciência, para que esta tenha um impacto ainda mais decisivo quando mais precisamos dela», frisou.

O Polo Tecnológico do Algarve - UAlg TEC Campus é «o melhor exemplo de aplicação de fundos europeus», porque «marca a diferença» ao promover a transferência e criação de conhecimento.

O projeto representa um investimento de 6,6 milhões de euros, com financiamento comunitário na ordem dos 70%, que passa pela instalação de um acelerador de empresas num edifício reabilitado no campus da Penha e pela criação de um centro de simulação clínica no campus de Gambelas, em Faro. Vai ainda albergar cerca de 300 a 350 pessoas altamente qualificadas.

A obra deverá estar pronta antes do final de 2021 e tem um prazo de conclusão previsto de nove meses.