O Governo apresenta a aplicação Stayaway Covid, destinada a detetar potenciais exposições a pessoas infetadas com Covid-19. O funcionamento é simples: cada utilizador que tenha testado positivo poderá inserir o código do teste na app. Depois da validação da Direção-Geral da Saúde, a aplicação irá alertar outros utilizadores que tenham estado próximos do utilizador infetado - durante 15 minutos ou mais -, sempre sem revelar a sua identidade, os seus contactos ou os de outros utilizadores. O objetivo da aplicação é ajudar a conter a expansão da pandemia de Covid-19.
A 23 de julho, o
Governo aprovou a legislação que determina que a Direção-Geral de Saúde é a entidade responsável pelo tratamento dos dados gerados pela aplicação portuguesa de rastreio digital da Covid-19, que têm um tempo de vida máximo de 14 dias (período de incubação do vírus), sendo os dados online eliminados quando o sistema for fechado, ficando guardados num servidor da Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Todos os requisitos, recomendações e orientações da Comissão Nacional de Proteção de Dados foram consideradas e acolhidas. Só são partilhados os códigos das pessoas infetadas, que não permitem identificá-las, que queiram avisar aquelas com quem estiveram em contacto.
A app foi desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, um laboratório associado do sistema público que a ofereceu à área de Governo da Saúde sem qualquer custo. A
Stayaway Covid será brevemente integrável com as de outros países europeus que funcionem segundo o mesmo modelo no quadro do grupo técnico eHealth Network e pode ser descarregada a partir da
App Store e da
Google Play.
A apresentação oficial acontece no Instituto Superior de Engenharia do Porto e conta com a intervenção do Primeiro-Ministro António Costa, do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Ministra da Saúde Marta Temido.