Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2021-12-13 às 15h55

Governo assinala ampliação do Serviço de Medicina Intensiva no litoral alentejano

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, afirmou que o investimento na ampliação do Serviço de Medicina Intensiva do Hospital do Litoral Alentejano em Santiago do Cacém, Setúbal, garante «condições muito diferentes do que as que existiam até agora» e duplica a capacidade se se pensar em termos de eficiência.

Em Santiago do Cacém, o Secretário de Estado assinalou que «investimentos como este na Medicina Intensiva transformam um pouco o paradigma do hospital», o que acaba por refletir também «o que está a acontecer em toda a região do Alentejo e acontecerá ainda mais com o novo Hospital Central do Alentejo dentro de uns anos».

Diogo Serras Lopes acrescentou que esta obra é «absolutamente essencial, tanto para a população que serve, como também para toda a região do Alentejo, permitindo gerir melhor os recursos e as necessidades das pessoas da região».

«Este hospital passa também a ter capacidade formativa em Medicina Intensiva e essa componente é absolutamente essencial para a fixação de profissionais e para a formação de novos profissionais, porque sabemos que há áreas onde há escassez de profissionais qualificados», disse.

A fixação de profissionais de saúde em regiões como o litoral alentejano «também se melhora pela capacidade de investimento no próprio SNS». «Ou seja, as condições de trabalho são uma componente absolutamente essencial para manter as pessoas nos sítios, não só condições físicas, mas também por poderem evoluir naquilo que é o seu conhecimento e a sua carreira», frisou.

O novo Serviço de Medicina Intensiva do Hospital do Litoral Alentejano, um investimento de 1,2 milhões de euros, traduziu-se num aumento de quatro quartos, com antecâmara e sistema mecânico de ventilação/ar tratado em pressão variável, fixando a lotação deste serviço em 11 camas.

Também o número de profissionais de saúde neste serviço aumentou, passando de 18 para 26 enfermeiros e de seis para sete médicos de Medicina Intensiva, segundo dados da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

«Esta ideia de que é um hospital com mais soluções e mais capacidade de tratar os doentes é absolutamente essencial para convencer os profissionais a virem para esta região, que é maravilhosa em termos de condições físicas, mas não é só isso que conta, daí estes investimentos», disse ainda.