O Governo definiu a distribuição de um total de 200 lugares para médicos que serão motivo de incentivos à fixação em zonas consideradas carenciadas de acordo com critérios como a percentagem do PIB per capita, a região em que se situa a unidade de saúde, o número de médicos face à densidade populacional, os níveis de desempenho assistencial, de produtividade e de acesso aos cuidados, a distância relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde.
O despacho publicado em Diário da República prevê incentivos para especialidades clínicas como anatomia patológica, anestesiologia, angiologia e cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia maxilofacial, cirurgia pediátrica, dermatovenereologia, doenças infecciosas, gastroenterologia, medicina no trabalho, medicina intensiva, medicina interna, oncologia médica, neurologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, entre outras.
O documento indica o limite máximo de 152 postos de trabalho para o conjunto de especialidades médicas, 42 lugares para a área da medicina geral e familiar e seis para a saúde pública.
Os centros hospitalares do Oeste, da Cova da Beira e do Algarve, o Hospital de Espírito Santo de Évora e as unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, da Guarda, do Litoral Alentejano, do Nordeste e do Norte Alentejano terão dez lugares, enquanto o Centro Hospitalar do Baixo Vouga e para o Hospital Distrital da Figueira da Foz têm previsto um posto de trabalho com incentivos.
Para médicos de medicina geral e familiar, estão previstos 15 postos de trabalho para a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se as administrações regionais de saúde do Centro (sete), do Norte (oito), do Alentejo e do Algarve, com seis cada.
Os seis lugares da área da saúde pública estão distribuídos pelas administrações regionais do Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo e pelas unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Norte Alentejano e Guarda.