A Ministra da Saúde, Marta Temido, destacou as prioridades do Governo de «qualificar a forma como se acede aos cuidados de saúde mental e reforçar as respostas de proximidade».
«São as prioridades da nossa ação. É um investimento largamente compensado pelos ganhos em saúde e pela diminuição de custos diretos e indiretos associados. Sabemos que o Serviço Nacional de Saúde tem recursos finitos, mas tem a competência e a capacidade para liderar na articulação com as respostas já existentes», acrescentou.
Na inauguração das instalações provisórias da Unidade de Saúde Mental de Oeiras, integrada no Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental de adultos do Centro Hospitalar Lisboa Oriental (CHLO), a Ministra reiterou a importância desta área e a de continuar a aprofundar a aposta com uma «filosofia de intervenção comunitária».
Marta Temido sublinhou também o desejo de «construir uma organização dos modelos de atenção às necessidades de saúde mental», referindo que metade das perturbações mentais começa na juventude e que a maioria não é detetada de forma atempada.
«Daí esta nossa necessidade de apostar e intervir cada vez mais precocemente e reclamar para a saúde mental a certeza de que se mudarmos o início da história, mudamos a história. Intervir mais cedo pode contribuir para resolver todo um processo», disse.