Afirmando que o
Programa de Governo um roteiro para alcançar essa nova página de prosperidade, António Costa destacou os principais pontos deste roteiro:
• «acabar com a precariedade e aumentar o rendimento disponível das famílias».
• «modernizar o Estado e prestar melhores serviços públicos».
• «combater a corrupção e aumentar a confiança nas instituições».
• «travar as alterações climáticas e construir um futuro mais sustentável».
• «apoiar o interior e promover uma maior coesão territorial».
• «proteger a floresta e estimular o desenvolvimento rural».
• «aumentar a natalidade e atrair mais pessoas para o nosso País».
• «diminuir ainda mais o abandono escolar precoce e aproveitar as oportunidades da sociedade digital».
• «combater as desigualdades e erradicar a pobreza».
• «diminuir o peso da dívida pública no PIB e continuar a convergir com a União Europeia».
O Primeiro-Ministro disse também que «este é um Governo de continuidade da mudança que iniciámos em 2015», destinado a «garantir que continuaremos a avançar».
Este avanço passa por «garantir o equilíbrio responsável entre»:
• «a melhoria dos rendimentos e a confiança que promove o investimento»;
• «a recuperação dos serviços públicos e a redução da dívida pública»;
• «a redução das desigualdades e as contas certas»;
• «a coesão interna e a competitividade externa»;
• «a defesa do interesse nacional e o aprofundamento do projeto europeu».
Quatro eixos
O Programa do Governo «estrutura-se em torno de quatro grandes desafios estratégicos: as alterações climáticas, a sustentabilidade demográfica, a transição digital e o combate às desigualdades».
«Para vencer estes desafios estratégicos são necessárias medidas concretas de efetiva melhoria da vida dos cidadãos e impacto real no quotidiano de cada família», disse.
António Costa referiu, entre estas medidas as que permitam «morar numa casa condigna e a custos acessíveis; ter um emprego estável e bem remunerado; encontrar uma creche ou uma escola de qualidade para os filhos e ter condições para que possam frequentar a universidade, se o desejarem; usar os transportes públicos com comodidade e a preços razoáveis; ter acesso a bons cuidados de saúde».
Pacto para o Crescimento
O Primeiro-Ministro afirmou também que não basta que a economia portuguesa esteja a crescer acima da média europeia, «precisamos de crescer mais e ter pelo menos uma década de convergência com a União Europeia».
Assim, reforçou «o convite para que, em sede de Conselho Económico e Social, avancemos para um verdadeiro Pacto para o Crescimento, com mais investimento, melhor conhecimento e maior rendimento».
António Costa referiu que «o novo modelo de desenvolvimento que nos tem permitido crescer, aumentar as exportações e ganhar quotas de mercado, criando mais e melhor emprego, é um modelo que assenta na sociedade do conhecimento que gera maior valor acrescentado, e não na exploração dos baixos salários».
«É um modelo que estimula a iniciativa, apoia o empreendedorismo e incentiva o investimento» e «um modelo que não assenta no leilão da redução indiferenciada dos impostos, mas concentra a capacidade da despesa fiscal no apoio à inovação, à criação de emprego qualificado, ao reforço da coesão territorial».
Finalmente, «é um modelo em que o Estado promove políticas públicas e apoia projetos mobilizadores, investe na abertura de mercados e na criação de infraestruturas de internacionalização da nossa economia», disse ainda.