O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que o Laboratório Nacional do Medicamento, antigo Laboratório Militar, terá uma «reserva estratégica do medicamento», que funcionará em estreita ligação com o Ministério da Saúde e o Infarmed.
João Gomes Cravinho falava à comunicação social, após a inauguração do Laboratório Nacional do Medicamento, em Lisboa, que sucede ao Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, passando a ser um laboratório estatal, ainda que mantenha a dependência do Exército.
O Ministro disse que uma das tarefas do laboratório será «a criação de uma reserva estratégica do medicamento trabalhada evidentemente e em estreitíssima ligação com o Ministério da Saúde e o Infarmed, para que a nossa resiliência nacional e a nossa soberania sejam reforçadas através deste novo laboratório».
«Temos muita consciência do legado histórico desta instituição que se foi prestigiando ao longo de 103 anos», disse, acrescentando que «com novos desafios pela frente, entendeu-se importante transformar o Laboratório Militar no Laboratório Nacional do Medicamento para que possa, acumulando com as suas funções militares, servir mais amplamente os portugueses».
João Gomes Cravinho referiu ainda que existe atualmente «uma consciência muito mais apurada» das necessidades estratégicas em matéria de defesa da população portuguesa e da saúde, «depois da experiência da pandemia que ainda não está terminada».
João Gomes Cravinho agradeceu a presença na cerimónia dos secretários de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, porque é «indicativa da importância para a Defesa Nacional de uma ligação muito estreita a essas áreas governativas e o Laboratório Nacional do Medicamento terá nas suas funções uma relação próxima com essas duas áreas».