O Secretário de Estado da Saúde, António Sales, afirmou que «está a ser reforçado o número de profissionais de saúde» para responder «a todas as necessidades das instituições do Ministério da Saúde que têm agora autonomia para contratação com dispensa de quaisquer formalidades».
Numa declaração à comunicação social, António Sales referiu que foram pedidos, para a contratação, cerca de 450 profissionais de várias classes, muitos dos quais já estão autorizados pelo Ministério da Saúde. Os restantes estão em condições de serem aprovados pelas administrações hospitalares de imediato.
O Secretário de Estado destacou também o papel das ordens profissionais que se reuniram com a área governativa da Saúde reuniu no final da semana passada e apresentaram a sua disponibilidade para fazer face à epidemia.
1800 médicos e 1000 enfermeiros disponíveis para ajudar
«Médicos, enfermeiros, biólogos, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, dentistas e veterinários» disponibilizaram-se e «estamos já a estudar a melhor forma de integrar essas ajudas na resposta global ao surto através da Direção-Geral de Saúde», disse António Sales, acrescentando que há atualmente «mais de 1800 médicos disponíveis para reforçar o Serviço Nacional de Saúde e mais de 1000 enfermeiros, entre outros profissionais.
Aquisição de equipamentos de proteção individual
Questionado sobre a aquisição de proteção individual para médicos e enfermeiros, o Secretário de Estado referiu que foram dadas indicações para que toda a produção possa ficar em Portugal e que não existe, neste momento, «qualquer pedido sem resposta».
«Estamos a gerir os meios da melhor forma possível através da partilha de recursos e estamos a ir todos os dias ao mercado para adquirir o mais rapidamente possível estes materiais», disse ainda, acrescentando que «durante esta semana vão ser distribuídos mais de dois milhões de máscaras e à volta de 150 mil equipamentos de proteção individual».
António Sales deixou também «uma palavra de grande agradecimento e de reconhecimento a todos os profissionais» de saúde «que estão sempre na linha da frente deste combate».