Prevenção é essencial perante catástrofes naturais

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que é «essencial» a prevenção de riscos no âmbito da proteção civil. Eduardo Cabrita alertou ainda para a «maior frequência e intensidade» de «eventos extremos» relacionados com as alterações climáticas.

O Ministro falava no Fórum Europeu para a Redução de Riscos de Catástrofes de 2021, em Matosinhos, que reúne 55 países e parceiros da Europa e da Ásia Central no debate sobre a redução do risco de catástrofes e resposta aos impactos crescentes das alterações climáticas.

«O que tratamos foi, fundamentalmente, de prevenção de riscos. Isto é, de como, na dimensão preventiva de proteção civil, sabendo que os eventos extremos com as alterações climáticas vão suceder, provavelmente até com maior frequência e com maior intensidade, nós temos de estar preparados. E é nessa dimensão, na ação comum relativamente a fenómenos extremos que a prevenção é essencial», disse Eduardo Cabrita.

O Ministro lembrou que 2021 «foi um ano difícil» para a Europa, com «inundações trágicas de grande dimensão na Alemanha, na Bélgica e nos Países Baixos», com «incêndios rurais de grande dimensão na Grécia, na Turquia e na Itália» e ainda com «atividade vulcânica de grande dimensão, quer em Itália, quer em Espanha, nas ilhas Canárias».

Eduardo Cabrita disse também que, no Fórum Europeu para a Redução de Riscos de Catástrofes de 2021, foi assumido o compromisso de salvar vidas, sendo a prevenção essencial.

Para o Ministro, a COP26 (cimeira do clima das Nações Unidas) provou ainda que as alterações climáticas «são o maior desafio do mundo» e que estas alterações «aumentam o risco de fenómenos de grande dimensão, de fenómenos extremos».

«Hoje reconhecemos que os riscos são múltiplos. Podem ser terramotos, tsunamis, inundações, incêndios rurais e, aquilo que não era antecipado e que tem concentrado a nossa ação nestes dois anos: a resposta à pandemia», afirmou Eduardo Cabrita.