Num período que constitui habitualmente uma época com desafios para os sistemas de saúde, importa fortalecer as linhas de intervenção em saúde, com base na evolução epidemiológica registada e no conhecimento científico acumulado com a experiência entretanto adquirida.
Preservar vidas humanas, proteger os mais vulneráveis, particularmente a população idosa a viver em Estruturas Residenciais para Idosos; e preparar a resposta ao crescimento epidémico da Covid-19 são os grandes objetivos desta estratégia, que terá uma implementação em cascata, através da intervenção estruturada e articulada a nível regional – Administrações Regionais de Saúde e respetivos Departamentos de Saúde Pública – e local – Agrupamentos de Centros de Saúde, Unidades Locais de Saúde e respetivas Unidades de Saúde Pública e Unidades Hospitalares.
No que diz respeito à resposta «Não Covid-19» é criada uma task-force na dependência do Ministério da Saúde e é feita uma aposta na resposta maximizada nos cuidados de saúde primários, com atendimento presencial, não-presencial e domiciliário, bem como nas respostas de proximidade, incluindo dispensa de medicamentos.
No que toca à pandemia, o plano prevê um reforço da resposta em saúde pública, especialmente em situações de surtos; adapta as atuais Áreas Dedicadas à Covid-19 em Áreas Dedicadas aos Doentes Respiratórios e os circuitos de internamento hospitalar para diferentes fases da resposta.
O Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21 pretende mobilizar todos os agentes do sector da saúde e o país para o período exigente que se avizinha e que requer uma resposta conjunta e participada. Como tal, não se trata de um documento fechado e será alvo de revisão e atualização bimestral, de forma a acompanhar a evolução epidemiológica e os contributos dos diversos intervenientes.
Trata-se de um documento dinâmico que, ainda receberá, contributos do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Económico e Social e que será revisto bimestralmente (dois em dois meses).