O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou quatro mensagens fundamentais que resultaram da reunião de peritos, no Infarmed, que teve como objetivo fazer um balanço da situação epidemiológica relativamente à Covid-19 em Portugal.
«O Sistema Nacional de Saúde continua a fazer o seu trabalho de vigilância da infeção, de vigilância do conjunto das infeções respiratórias e de aquisição do melhor conhecimento científico para nos permitir lidar com a infeção por SARS-CoV-2 (Covid-19) mas também com o conjunto das infeções respiratória», salientou o Ministro.
Em segundo lugar, Manuel Pizarro evidenciou «o facto inegável de que a vacina é eficaz». O Ministro garantiu que «qualquer uma das vacinas é absolutamente eficaz contra a propagação da doença, mas sobretudo contra a gravidade da doença e como prevenção da mortalidade associada à doença».
«A mensagem sobre a eficácia da vacina parece-me absolutamente central. Ela é eficaz e segura», afirmou.
A terceira mensagem é que «as novas variantes não acarretam maior risco para a saúde e que a vacina continua a ter um efeito protetor para a gravidade associada a estas novas variantes, que é inferior à gravidade das variantes que estavam anteriormente em circulação», assegurou.
Manuel Pizarro destacou ainda «uma mensagem final absolutamente relevante e central», referente à importância da continuação do processo de vacinação.
«Esta última fase começou no dia 7 de setembro e temos resultados muito animadores com 1,9 milhões de portugueses vacinados contra a gripe e com a dose de reforço contra a Covid-19», anunciou o Ministro, sublinhando que é essencial prosseguir a campanha de vacinação outono-inverno.
«A nossa meta é chegar ao 3 milhões de portugueses com o reforço da vacina contra a Covid-19», disse, recordando que o Governo se está a dirigir sobretudo às pessoas mais vulneráveis em relação à infeção, pessoas com idade mais avançada, com comorbilidades e que estão internadas na rede de espaços residenciais para idosos. «Estamos praticamente a 100% da cobertura nesta rede e na rede de cuidados continuados», destacou Manuel Pizarro.
«Mas é preciso transmitir a todos os portugueses nestas faixas etárias e que ainda não se vacinaram, que a vacinação é decisiva para protegerem a sua vida e nos ajudar a preservar o funcionamento das unidades de saúde», alertou o Ministro.