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2022-09-13 às 14h29

Escola é cada vez «mais atrativa, diversa e motivadora»

Cerimónia de abertura do Ano Letivo 2022/23
Primeiro-Ministro, António Costa, durante abertura do ano letivo 2022/2023 na Escola Secundária Gabriel Pereira, Évora, 13 setembro 2022 (Foto: António Carrapato/Lusa)
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a escola mudou muito ao longo os últimos anos e que isso tem contribuído para o abandono escolar precoce que, entre 2015 e 2022, baixou de 12% para quase 5%.

António Costa falava na cerimónia de abertura do ano letivo 2022/2023, que decorreu na Escola Secundária Gabriel Pereira, em Évora, e onde esteve acompanhado pelo Ministro da Educação, João Costa.

Durante a sua intervenção, o Primeiro-Ministro disse que esta redução do abandono escolar precoce se deve a vários fatores - melhoria das condições de vida das famílias e uma maior consciência social - e também ao facto das escolas se terem transformado e serem «cada vez mais atrativas, mais diversas e mais motivadoras».

Flexibilização curricular e autonomia das escolas

António Costa destacou ainda as duas «revoluções silenciosas» que ocorreram nas escolas, ainda que não tenham sido «registadas como grandes reformas» e que foram bem aceites pela comunidade escolar: a flexibilização curricular e a autonomia das escolas.

Relativamente à autonomia, o Primeiro-Ministro referiu que «desenhar os currículos à medida do que são as necessidades da região» contribui para que a escola se torne mais motivadora, fazendo com mais alunos a queiram frequentar.

Sobre a flexibilização curricular, António Costa deu o exemplo do Plano Nacional das Artes (PNA), que integra várias disciplinas para a concretização dos projetos. Este Plano, conforme refere, «contribui para que os alunos se tornem mais criativos e mais capazes de responder às incertezas do futuro».

A descentralização em curso foi outro dos aspetos referidos por António Costa que o classificou como «um passo fundamental» e complementar à flexibilização curricular e à autonomia das escolas.

PRR

O Primeiro-Ministro destacou também, na sua intervenção, as verbas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência destinadas a clubes de ciência e ao robustecimento da capacidade de adesão ao PNA das escolas.

Para António Costa, a criação de condições para que as escolas possam investir em centros tecnológicos especilizados vai permitir a valorização do ensino profissional - que é tanto de primeira como todo o outro ensino - «e que garanta a todos a igualdade de oportunidades».