«A situação da pandemia permite-nos tomar, com toda a segurança, a decisão de não renovar o estado de alerta no território continental», afirmou o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na conferência de imprensa que decorreu após o
Conselho de Ministros de 29 de setembro de 2022.
«Em função do elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão neste momento em circulação, a incidência da doença e sobretudo o seu impacto na saúde das pessoas e no funcionamento do sistema de saúde tem-se mantido estável e controlado», explicou o Ministro.
No entanto, Manuel Pizarro alertou para o facto da reversão do estado de alerta não significar que a pandemia de Covid-19 esteja ultrapassada. Para o Ministro, é essencial «continuar a vigiar a evolução da doença e conferir prioridade à vacinação, em especial das pessoas que estão em maior risco».
Manuel Pizarro agradeceu aos portugueses a adesão ao programa de vacinação que está em curso contra a Covid-19 e contra a gripe. «Desde o início de setembro até ao dia de hoje foram vacinadas contra estas duas doenças mais de 450 mil pessoas».
O Ministro relembrou ainda que está em causa a vacinação das pessoas com mais idade e pessoas portadoras de certas patologias, além dos profissionais de saúde.
«Num contexto de um progressivo regresso à normalidade, apelamos para a manutenção dos cuidados de higiene respiratória. O uso da máscara manter-se-á obrigatório nas unidades de saúde e nas unidades residenciais para pessoas idosas», informou, frisando que as pessoas que adoeçam com Covid-19 ou que contactaram com um doente, devem usar máscara e manter o mais possível o distanciamento em relação a terceiros, sobretudo aos que são mais vulneráveis à infeção.
«A higiene das mãos e a higiene respiratória devem continuar, e ser reforçadas, e continuaremos a vigiar a situação da pandemia de forma a garantir a proteção da saúde dos portugueses», assegurou.