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2022-09-29 às 14h48

Governo não renova situação de alerta

Conferência de imprensa após Conselho de Ministros de 29 de setembro de 2022
Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em conferência de imprensa após Conselho de Ministros, Lisboa, 29 setembro 2022 (foto: João Bica)
«A situação da pandemia permite-nos tomar, com toda a segurança, a decisão de não renovar o estado de alerta no território continental», afirmou o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na conferência de imprensa que decorreu após o Conselho de Ministros de 29 de setembro de 2022.

«Em função do elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão neste momento em circulação, a incidência da doença e sobretudo o seu impacto na saúde das pessoas e no funcionamento do sistema de saúde tem-se mantido estável e controlado», explicou o Ministro.

No entanto, Manuel Pizarro alertou para o facto da reversão do estado de alerta não significar que a pandemia de Covid-19 esteja ultrapassada. Para o Ministro, é essencial «continuar a vigiar a evolução da doença e conferir prioridade à vacinação, em especial das pessoas que estão em maior risco».

Manuel Pizarro agradeceu aos portugueses a adesão ao programa de vacinação que está em curso contra a Covid-19 e contra a gripe. «Desde o início de setembro até ao dia de hoje foram vacinadas contra estas duas doenças mais de 450 mil pessoas». 

O Ministro relembrou ainda que está em causa a vacinação das pessoas com mais idade e pessoas portadoras de certas patologias, além dos profissionais de saúde. 

«Num contexto de um progressivo regresso à normalidade, apelamos para a manutenção dos cuidados de higiene respiratória. O uso da máscara manter-se-á obrigatório nas unidades de saúde e nas unidades residenciais para pessoas idosas», informou, frisando que as pessoas que adoeçam com Covid-19 ou que contactaram com um doente, devem usar máscara e manter o mais possível o distanciamento em relação a terceiros, sobretudo aos que são mais vulneráveis à infeção.

«A higiene das mãos e a higiene respiratória devem continuar, e ser reforçadas, e continuaremos a vigiar a situação da pandemia de forma a garantir a proteção da saúde dos portugueses», assegurou.