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2022-09-28 às 17h35

Inteligência artificial facilita atribuição de nomes a novas empresas

Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, na apresentação da renovação do serviço no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, do Instituto dos Registos e Notariado, Lisboa, 28 setembro 2022
A Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, destacou a utilização de inteligência artificial na automatização do serviço de atribuição dos nomes de empresas nos serviços de Registo, o que vai libertar recursos humanos para outras tarefas.

Na apresentação da renovação do serviço no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, do Instituto dos Registos e Notariado, em Lisboa, a Ministra enalteceu a recetividade à inovação nos registos e a concretização da primeira medida do programa Simplex no âmbito da justiça.

«A manutenção desta bolsa de firmas e denominações exigia a introdução diária de novos nomes e este processo era feito manualmente», disse, acrescentando que «isto permite libertar recursos da justiça para outras tarefas e traz naturalmente benefícios aos empresários».

O serviço automatizado – que passa a estar integrado nos processos associados à Empresa na Hora – assenta num algoritmo baseado em técnicas de compreensão e processamento da linguagem, sendo capaz de gerar automaticamente nomes que se enquadrem na área de atividade da empresa, sem risco de repetição ou confusão com entidades já existentes.

O novo processo permite «dar um passo mais nos serviços prestados às empresas, com vista a reduzir os seus custos e também estimular a competitividade», passando também a contar com «formulários e uma interface bilingue» para facilitar o investimento estrangeiro.

Reutilizar informação

A Ministra referiu também que se está a trabalhar para que os serviços públicos reutilizem a informação sobre os cidadãos, no sentido de reduzir a quantidade de vezes em que é preciso fornecer à Administração Pública os dados individuais.

«A Administração Pública deve poder reutilizar a informação que é prestada; isto significa que os serviços administrativos devem poder partilhar a informação para que o cidadão não tenha de, repetidamente, trazer a mesma informação. É a alvorada de um novo paradigma de transformação da justiça, que implica a transformação dos serviços que são prestados através de uma maior e melhor exploração, integração e disponibilização dos dados», afirmou.

Na apresentação estiveram ainda presentes os Secretários de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, e da Justiça, Pedro Ferrão Tavares.