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O Orçamento do Estado para 2024 já está na Assembleia da República. Pelas 13 horas, o ministro das Finanças, Fernando Medina, entregou ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a proposta de lei que define as contas públicas para o próximo ano, abrindo assim um calendário que terminará a 29 de novembro, com a votação final global do documento.
A partir das 15 horas, Fernando Medina apresenta o Orçamento do Estado para 2024 no Ministério das Finanças. Uma conferência de imprensa que será transmitida em direto nas redes sociais do Governo - X, Facebook, Youtube e LinkedIn.
Reforçar os rendimentos, fortalecer o investimento, proteger o futuro
Este é um orçamento que "reforça os rendimentos, fortalece o investimento e protege o futuro", escreveu o primeiro-ministro, António Costa, na rede social X, ao início da tarde.Já o ministro das Finanças, numa breve declaração na Assembleia da República, referiu que este é um documento que "responde às necessidades dos portugueses". Com três "prioridades fundamentais": "em primeiro lugar, reforçar os rendimentos; segundo, reforçar o investimento público e privado; em terceiro lugar, proteger o futuro".
"Reforçar os rendimentos porque a conjuntura e as necessidades das famílias assim o exigem, seja através dos aumentos salariais, seja através de uma importante redução do IRS, seja através do reforço dos apoios sociais mais significativos", especificou Fernando Medina quanto à primeira prioridade.
Já quanto ao segundo eixo o titular das Finanças sublinhou que o "investimento é a base da construção do nosso futuro e da resposta a importantes necessidades das famílias e do país, no Serviço Nacional de Saúde, na ferrovia, na habitação, em tantas e tantas áreas críticas, para responder às necessidades dos nossos concidadãos".
Mas este é também um "orçamento com os olhos postos no futuro", disse o ministro das Finanças, lembrando que esta geração tem a oportunidade de "proceder à criação dos instrumentos de reforço do fundo de estabilização financeira da Segurança Social e também de instrumentos que permitam que o país, a prazo, mantenha uma importante capacidade de investimento".
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