Portugal doou a tapeçaria Coral Vivo, da artista têxtil portuguesa Vanessa Barragão, à Organização das Nações Unidas (ONU), para exposição permanente no seu edifício-sede.
Com esta doação, o Governo pretende valorizar a participação ativa de Portugal naquela organização, bem como o papel cimeiro das Nações Unidas na agenda dos oceanos e na construção de um futuro mais verde, mais seguro e mais próspero. Ao mesmo tempo, sublinha-se também o reconhecimento do papel do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, no combate às alterações climáticas.
Coral Vivo, de Vanessa Barragão, celebra a importância e riqueza dos recifes de coral, um ecossistema com a maior biodiversidade do mundo, e extremamente ameaçado. Até 2050, 90% dos corais estão em risco de desaparecer.
Criando peças de grande escala que recriam estes ecossistemas, a artista e designer têxtil algarvia transmite mensagens poderosas de apelo à consciência ambiental, alertando para a ameaça que estas áreas marinhas enfrentam, em resultado das alterações climáticas e da poluição, preocupações que estão em linha com o Objetivo 14 do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.
Esta oferta acontece no ano em que se comemora o 30.º aniversário da entrada em vigor da Convenção das Nações Unidas do Direito do Mar.
Portugal – país candidato a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU 2027/28 - tem desenvolvido uma ação significativa no plano internacional em torno da necessidade de proteger os Oceanos e adotar uma Economia Azul Sustentável, tendo co-organizado em Lisboa em 2022 a 2ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.
O Primeiro-Ministro, António Costa, e a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, estiveram presentes na cerimónia de doação da tapeçaria, que aconteceu esta segunda-feira, 18 de Março, na sede da ONU, em Nova Iorque.
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