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Da indústria à tecnologia, serviços, comércio e transportes, agricultura ou ambiente, o Ensino Profissional garante aos alunos dupla certificação
58 528 alunos
iniciam esta semana o ano letivo no Ensino Profissional, um percurso do ensino
secundário que garante dupla certificação, abrindo as portas à entrada no
mercado de trabalho sem excluir o acesso ao Ensino Superior.
São 4157
turmas, em escolas por todo o país, abrangendo as mais diversas áreas, da
indústria à tecnologia, dos serviços ao comércio e transportes, passando pela
agricultura ou ambiente. Esta quinta-feira, o ministro da Educação, João Costa,
e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho,
assinalam a abertura do ano letivo 2023/2024 na Escola Profissional
Alternância, em Guifões, Matosinhos.
Os Cursos Profissionais apostam
no desenvolvimento de competências sociais, científicas e profissionais
direcionadas ao exercício de uma atividade profissional, por forma a
assegurar uma entrada qualificada no mercado de trabalho, mantendo as
portas abertas a estudos pós-secundário e ao Ensino Superior.
A
diversificação da oferta educativa no ensino secundário, associada ao
alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, tem dado um
importantíssimo contributo à redução das taxas de insucesso e abandono
neste nível de ensino. A valorização do ensino profissional, que ao longo dos
anos tem vindo a merecer uma procura crescente por parte dos mais jovens, corre
a par com uma forte aposta política.
Exemplo disso
é o montante previsto para o ciclo formativo 2023/2024, no valor de 59,2
milhões de euros, que corresponde a um aumento de cerca de 8% - considerando a
reposição dos 5% cortados no tempo da troika e um acréscimo de 3% face ao ciclo
anterior, que permite o aumento do número de alunos a frequentar estes cursos.
O funcionamento dos cursos profissionais e as opções de escolha, em cada território, resultam de um processo de concertação que envolve os agrupamentos escolares ou escolas não agrupadas, as câmaras municipais, as comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas e o Ministério da Educação, num movimento de articulação que procura ir ao encontro das necessidades de cada região.
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