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2023-01-26 às 20h20

Setor social com 600 milhões de euros de investimento em curso

Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na apresentação de dois projetos de residências colaborativas, Fundão, 26 janeiro 2023
A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacou que «o setor social tem 600 milhões de euros de investimento a decorrer», na sessão de assinatura de contratos para novas respostas sociais inovadoras no concelho do Fundão, no âmbito do Governo Mais Próximo em Castelo Branco.

O investimento está a decorrer em diferentes respostas sociais «em creches, em respostas às pessoas com deficiência, em respostas às pessoas mais velhas, e também na transformação da própria Segurança Social, para conseguir ser mais eficiente, mais personalizada e para resolver os problemas reais das pessoas», disse.

Ana Mendes Godinho intervinha na apresentação de dois projetos de habitação colaborativa, que se enquadram na nova geração de respostas sociais, onde destacou que o Plano de Recuperação e Resiliência tem cerca de 420 milhões de euros dedicados a soluções de nova geração, estando já em curso 600 projetos, 22 dos quais relativos a habitações colaborativas que resultam de projetos-pilotos propostos pelos próprios promotores.

Quanto aos projetos para habitação colaborativa «tratam-se de respostas inovadoras e diferentes: umas são, por exemplo, para integração de pessoas com deficiência e as suas famílias, permitindo a coabitação em espaços autónomos, em casas das próprias famílias; outras são respostas para promover a interação entre estudantes e pessoas mais idosas. Também temos um projeto de pequenas casas para habitação temporária, por exemplo, quando os pais estão a acompanhar as crianças durante um tratamento hospitalar», referiu.

No caso do Fundão, um dos projetos será promovido pela Santa Casa da Misericórdia local e visa a transformação de um bairro social degradado num bairro de habitação colaborativa, que terá 18 unidades de habitação independentes destinadas a pessoas idosas autónomas ou portadoras de deficiência mas também autónomas, e ainda em situação de vulnerabilidade social como imigrantes em processos de autonomização.

Contará com um edifício de serviços comuns e uma horta comunitária, sendo um projeto ambiental e energeticamente sustentável, com as casas ligadas por um passeio que contará com painéis fotovoltaicos. O investimento total é de 1,1 milhões de euros.

O outro projeto é do Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão que vai construir de raiz, em interligação com o meio rural, 21 pequenas moradias autónomas, mas próximas e com espaços comuns. O investimento total é de cerca de 1,5 milhões de euros.